Edição #188.2025
Faaaaaala, galera! No episódio do IA Hoje dessa segunda-feira, 7 de julho de 2025, a inteligência artificial se consolida como uma arena de disputas geopolíticas e profundas transformações sociais. Acompanhamos a conclusão da Cúpula do Brics no Rio de Janeiro, onde o Brasil lidera uma proposta audaciosa para criar uma nova ordem de governança para a IA, desafiando o domínio tecnológico ocidental com uma agenda focada em soberania e remuneração justa por dados. Essa visão de futuro, no entanto, colide com a realidade do presente: uma pesquisa Datafolha revela o medo crescente de 56% dos brasileiros de perderem seus empregos para a automação, um paradoxo social que contrapõe a ansiedade pública à narrativa otimista da indústria de tecnologia, que, através do CEO do GitHub, promete que a IA irá, na verdade, criar mais empregos especializados. Enquanto as nações e os trabalhadores debatem o futuro, a ciência avança a passos largos. A Isomorphic Labs, braço de IA do Google, anuncia que está prestes a iniciar testes em humanos para medicamentos contra o câncer projetados inteiramente por inteligência artificial, um marco que pode revolucionar a medicina. Ao mesmo tempo, novas arquiteturas de modelos de linguagem prometem um raciocínio mais robusto, um passo crucial para a criação de agentes autônomos mais confiáveis. Para fechar, no nosso Radar de Ferramentas, trazemos duas novidades para turbinar sua produtividade. Fique ligado!
🎯 Os destaques de hoje
A Nova Ordem da IA: A Cúpula do Brics, com forte protagonismo do Brasil, propõe uma governança multilateral para a IA, defendendo a remuneração por dados e desafiando o domínio tecnológico ocidental.
O Paradoxo do Emprego: Enquanto uma pesquisa Datafolha mostra que 56% dos brasileiros temem perder o emprego para a IA, o CEO do GitHub afirma que a automação, na verdade, aumentará a contratação de engenheiros de software.
A IA que Cura: A Isomorphic Labs, da Google DeepMind, anuncia que está prestes a iniciar testes em humanos para medicamentos contra o câncer projetados inteiramente por IA, um marco para a medicina.
A Fome de Energia da IA: Relatório do MIT Technology Review expõe o custo ambiental da revolução da IA, revelando a demanda massiva e crescente por energia e água para alimentar data centers.
🇧🇷 Panorama Brasil
🏛️ BRICS Propõe Nova Ordem para IA, com Foco em Soberania e Remuneração
A Cúpula do Brics, encerrada neste domingo (6) no Rio de Janeiro, consolidou a inteligência artificial como uma questão central de política de Estado e relações internacionais. Em uma declaração conjunta, o bloco — formado por Brasil, Rússia, Índia, China e outros sete países — defendeu a criação de uma governança multilateral para a IA, com a ONU no centro das discussões, e propôs um novo paradigma econômico baseado na soberania dos dados e na remuneração justa pelo seu uso. A posição foi fortemente articulada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que a IA "não pode se tornar privilégio de poucos países ou de alguns bilionários" e que é preciso construir um modelo "justo, inclusivo e equitativo".
Esta iniciativa representa uma mudança de paradigma, estabelecendo uma "quarta via" na geopolítica da IA, distinta dos modelos liderados pelo mercado (EUA), pelo estado (China) ou pela regulação (UE). A abordagem do Brics é focada na soberania, buscando redefinir o valor dos dados como um ativo econômico e uma ferramenta de poder para o Sul Global. A proposta de remunerar países e criadores de conteúdo pelo uso de seus dados no treinamento de modelos de IA desafia diretamente o modelo de negócios extrativista das big techs ocidentais, que historicamente se beneficiaram de dados globais sem compensação. A ministra da Gestão, Esther Dweck, reforçou essa visão, destacando que o governo federal está estruturando políticas para garantir a soberania tecnológica e evitar a dependência de soluções estrangeiras, usando o poder de compra do Estado como motor para o desenvolvimento nacional.
"A declaração [do grupo] envia uma mensagem clara e inequívoca: as novas tecnologias devem atuar dentro de um modelo de governança justo, inclusivo e equitativo." – Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil
🎯 O que está em jogo: A consolidação de uma agenda tecnológica coesa do Brics, que visa transformar dados em um ativo geopolítico para desafiar o domínio ocidental. Se bem-sucedida, essa estratégia pode forçar uma reavaliação global sobre o valor dos dados, aumentar os custos de treinamento para modelos de fronteira e acelerar o desenvolvimento de ecossistemas de IA regionais e soberanos.
🔗 Leia na íntegra: Estadão e Exame
🎓 UnB Anuncia Criação de Curso de Bacharelado em Inteligência Artificial
Em um movimento que materializa a busca por soberania tecnológica em nível acadêmico, a Universidade de Brasília (UnB) anunciou a criação de seu primeiro curso de bacharelado em Inteligência Artificial, com previsão de início para o primeiro semestre de 2026. A iniciativa, confirmada pelo vice-reitor Márcio Muniz, visa formar profissionais com um currículo flexível e inovador, capaz de aproveitar a infraestrutura já existente na universidade, como o Centro Integrado de Pesquisa em Inteligência Artificial (CenIA), criado em novembro de 2024.
O novo curso representa a institucionalização da IA na estrutura acadêmica brasileira, transitando de projetos de pesquisa isolados para a construção de um pipeline de talentos sustentável. O currículo, que está sendo desenvolvido por um comitê especializado, deve incluir disciplinas como fundamentos de aprendizagem por reforço e IA generativa, e tem como objetivo não apenas formar usuários, mas desenvolvedores e pensadores críticos da tecnologia. O comitê também trabalha em um projeto de "letramento digital" para capacitar todos os funcionários da universidade, refletindo a compreensão de que a IA é uma ferramenta transversal que impactará todas as áreas.
“Estamos tentando fazer uma proposta de curso que seja inovadora e aproveite o máximo de capacidade instalada na UnB.” – Márcio Muniz, Vice-reitor da UnB
🎯 O que está em jogo: A criação do curso pela UnB é um passo fundamental para suprir a carência de profissionais qualificados em IA no Brasil, uma condição essencial para que o país possa, de fato, desenvolver um ecossistema tecnológico soberano e competitivo, conforme defendido nas discussões do Brics. A iniciativa deve impulsionar uma onda de programas similares em outras universidades, aquecendo o mercado acadêmico e de parcerias com o setor privado.
🔗 Leia na íntegra: Correio Braziliense - EuEstudante
😨 Pesquisa Datafolha: 56% dos Brasileiros Temem Perder o Emprego para a IA
Enquanto o governo e a academia planejam o futuro da IA, a população brasileira expressa uma crescente ansiedade sobre seu impacto no presente. Uma pesquisa Datafolha realizada em junho de 2025 revelou que, embora 86% dos brasileiros já tenham ouvido falar em inteligência artificial, 56% dos que conhecem a tecnologia temem que ela substitua sua área de atuação profissional. O receio é significativamente maior entre os que têm menor nível de escolaridade, chegando a 61% entre os que cursaram apenas o ensino fundamental, em comparação com 48% entre os que possuem ensino superior.
A pesquisa expõe um "abismo de ansiedade" que reflete uma percepção de vulnerabilidade educacional. Não se trata de um medo irracional da tecnologia, mas de uma intuição correta de que a automação tende a impactar primeiro as tarefas mais rotineiras, frequentemente executadas por trabalhadores com menor qualificação formal. Especialistas ouvidos na reportagem, como Rafael Grohmann da Universidade de Toronto, argumentam que a IA tende mais a transformar do que a eliminar profissões, um processo de "heteromação" onde tarefas são divididas entre humanos e máquinas. No entanto, a percepção pública de risco é um fator social e político poderoso.
🎯 O que está em jogo: A ansiedade revelada pela pesquisa cria um imperativo para políticas públicas de requalificação profissional e redes de segurança social. Se essa preocupação não for endereçada, o Brasil corre o risco de enfrentar uma resistência social e política à adoção da IA, o que poderia comprometer os ganhos de produtividade e a competitividade do país, além de aprofundar as desigualdades existentes.
🔗 Leia na íntegra: Jornal Folha do Estado
🚀 Negócios & Startups
👨💻 CEO do GitHub: IA Aumentará Contratação de Engenheiros, Não o Contrário
Em um contraponto direto à ansiedade pública sobre a perda de empregos, o CEO do GitHub, Thomas Dohmke, argumenta que as empresas mais inteligentes não usarão a IA para substituir desenvolvedores, mas sim para aumentar drasticamente a contratação de engenheiros de software. Em uma entrevista recente, ele afirmou que a IA atua como um poderoso multiplicador de produtividade, permitindo que as equipes abordem projetos que antes eram impossíveis, o que, por sua vez, gera mais trabalho e demanda por profissionais qualificados.
A visão de Dohmke descreve uma mudança fundamental na natureza do trabalho de engenharia. A IA está transformando o desenvolvimento de software de um ofício manual de "escrever código" para uma disciplina de "arquitetar, guiar e depurar sistemas gerados por IA". Ele rejeita a noção de que a IA sozinha pode construir negócios bilionários, enfatizando que a expertise técnica humana continua sendo crucial. Esse fenômeno, conhecido como paradoxo de Jevons, sugere que, à medida que a IA torna a codificação mais eficiente e barata, a demanda por ela aumenta, levando a mais, e não menos, oportunidades de trabalho para engenheiros capazes de operar nesse novo paradigma.
"As empresas que são as mais inteligentes vão contratar mais desenvolvedores. Porque se você multiplica por 10 um único desenvolvedor, então 10 desenvolvedores podem fazer 100 vezes mais." – Thomas Dohmke, CEO do GitHub
📊 Impacto: A valorização do engenheiro de software está se deslocando da execução de código para a formulação de problemas e o design de sistemas. Isso criará uma bifurcação no mercado: alta demanda por profissionais que possam alavancar a IA estrategicamente e risco de deslocamento para aqueles focados apenas em tarefas de codificação rotineira, reforçando a necessidade de requalificação contínua.
🔗 Leia na íntegra: The Times of India
🤝 Meta Contrata Daniel Gross e Aprofunda Guerra por Talentos
A guerra por talentos no Vale do Silício atingiu um novo patamar com a Meta contratando Daniel Gross, cofundador da startup de IA Safe Superintelligence (SSI) e uma figura central no ecossistema de investimentos em tecnologia. A saída de Gross da SSI, que ele fundou com o aclamado pesquisador Ilya Sutskever (ex-OpenAI), para se juntar à Meta é um movimento estratégico que vai além de uma simples contratação. A Meta também adquiriu uma participação no fundo de risco de Gross, o NFDG, efetivamente comprando não apenas um indivíduo, mas uma rede inteira de influência e acesso a novas startups.
Essa manobra é um exemplo da "reconsolidação" do poder na indústria de IA. Após uma fase de "fragmentação", onde talentos de ponta deixaram grandes laboratórios para fundar suas próprias empresas, agora vemos gigantes como a Meta usando seu capital massivo para absorver esses novos centros de poder. A contratação de Gross, que trabalhará em conjunto com o novo Chief AI Officer da Meta, Alexandr Wang, é uma aposta em uma abordagem de desenvolvimento de IA mais focada em produto e comercialização, em contraste com a missão mais orientada à segurança da SSI.
📊 Impacto: A estratégia da Meta de "captura de rede" intensifica a competição e torna ainda mais difícil para laboratórios de pesquisa independentes competirem. O capital e as conexões de figuras como Gross e Wang se tornam ativos tão valiosos quanto a própria tecnologia, consolidando a corrida pela superinteligência nas mãos de poucas corporações extremamente capitalizadas.
🔗 Leia na íntegra: DigitrendZ
🔬 Pesquisa & Desenvolvimento
💊 Isomorphic Labs (Google) Anuncia Proximidade de Testes Humanos para Medicamentos de IA
A Isomorphic Labs, braço de descoberta de medicamentos da Google DeepMind, anunciou que está "muito perto" de iniciar os primeiros testes clínicos em humanos para medicamentos contra o câncer que foram inteiramente projetados por inteligência artificial. A declaração, feita pelo presidente da empresa, Colin Murdoch, marca um ponto de inflexão para a indústria farmacêutica e para a aplicação da IA na ciência. A empresa, que surgiu a partir do sucesso do modelo AlphaFold, já firmou parcerias com gigantes como Novartis e Eli Lilly e levantou US$ 600 milhões em financiamento externo para criar um "mecanismo de design de medicamentos de classe mundial".
Este avanço representa a transição da IA na medicina de uma ferramenta puramente analítica para uma força criativa e generativa. Se a primeira onda de IA médica se concentrou em reconhecer padrões em exames e dados, e a segunda (com AlphaFold) em prever estruturas biológicas, esta terceira onda é sobre a geração de novas moléculas terapêuticas. A passagem para testes em humanos é a validação final de que a IA pode gerar hipóteses (designs de medicamentos) robustas o suficiente para serem testadas no mundo real, um processo que tradicionalmente leva mais de uma década e custa bilhões de dólares.
"Estamos chegando muito perto. [...] Há pessoas sentadas em nosso escritório em King's Cross, Londres, trabalhando e colaborando com a IA para projetar medicamentos para o câncer. Isso está acontecendo agora." – Colin Murdoch, Presidente da Isomorphic Labs
🔎 Olhar adiante: O sucesso desses testes pode comprimir radicalmente o cronograma de desenvolvimento de novos fármacos, inaugurando uma era de medicina personalizada e acelerada. Isso também impõe um desafio monumental para agências reguladoras como a ANVISA e a FDA, que precisarão criar novos protocolos para avaliar a segurança e a eficácia de medicamentos concebidos por uma inteligência não humana.
🔗 Leia na íntegra: The Times of India
🧠 "Group Reasoning" Aprimora Raciocínio de LLMs e Supera Limites de Contexto
Pesquisadores apresentaram uma nova técnica de aprendizado por reforço chamada MOTIF (Modular Thinking via Reinforcement Fine-tuning), que aprimora significativamente a capacidade de raciocínio de Grandes Modelos de Linguagem (LLMs). O método permite que os modelos gerem "tokens de pensamento" em múltiplas rodadas, decompondo problemas complexos em etapas sequenciais e gerenciáveis. Essa abordagem modular contorna uma das principais limitações da arquitetura Transformer: a janela de contexto finita, que restringe a quantidade de informação que um modelo pode processar de uma só vez.
A técnica representa um passo importante para tornar os LLMs menos parecidos com "papagaios estocásticos" — que são excelentes em replicar padrões, mas fracos em raciocínio lógico de múltiplas etapas — e mais próximos de verdadeiros sistemas de raciocínio. Ao externalizar seu processo de "pensamento" em etapas modulares, o modelo pode resolver problemas que, de outra forma, excederiam sua capacidade de memória. Nos testes, a abordagem MOTIF demonstrou uma melhoria de 3,8% na precisão no desafiador benchmark de matemática MATH500, usando apenas 15% dos dados de treinamento da abordagem anterior.
🔎 Olhar adiante: Esta pesquisa é fundamental para o desenvolvimento de agentes de IA mais confiáveis e capazes. Um sistema autônomo encarregado de planejar um projeto complexo ou resolver um problema de engenharia precisa desse tipo de raciocínio robusto. O MOTIF oferece um caminho arquitetônico para construir IAs que não apenas respondem, mas que podem, de fato, "pensar" sobre um problema de forma estruturada.
🔗 Leia na íntegra: Quantum Zeitgeist
🌎 Tendências Globais & Ferramentas
🏡 A Ascensão da AIoT: Samsung e Amazon Lideram com Casas Inteligentes Proativas
O verão de 2025 está sendo marcado pela consolidação da "AIoT" (Inteligência Artificial das Coisas), uma tendência que funde IA com dispositivos conectados para criar ambientes mais proativos e autônomos. A Samsung lançou sua nova linha de eletrodomésticos "Bespoke AI", que inclui geladeiras com câmeras internas capazes de identificar alimentos, rastrear a validade e sugerir receitas automaticamente. Paralelamente, a Amazon está expandindo o acesso à sua nova geração do assistente de voz, "Alexa Plus", para mais de um milhão de usuários. Potencializado por IA generativa, o novo Alexa é mais conversacional e consciente do contexto, capaz de antecipar necessidades em vez de apenas reagir a comandos.
Essa evolução marca a transição da IA de um "destino" — um aplicativo ou site que o usuário precisa visitar — para uma "utilidade ambiente", integrada de forma invisível ao mundo físico. A casa inteligente deixa de ser um sistema de controle remoto para se tornar um ecossistema autônomo que aprende e se adapta ao usuário. A geladeira não espera que você pergunte o que cozinhar; ela oferece sugestões. O assistente de voz não apenas responde a perguntas; ele inicia interações com base no contexto.
📊 Impacto: Essa tendência aprofunda a dependência dos ecossistemas de hardware (Samsung, Amazon, Apple), pois o valor agregado vem da interoperabilidade entre os dispositivos. Ao mesmo tempo, gera um nível sem precedentes de coleta de dados dos ambientes mais privados, levantando novas e urgentes questões sobre privacidade, segurança e consentimento.
🔗 Leia na íntegra: TS2 Space
⚡ Relatório do MIT Expõe a Insaciável "Fome de Energia" da IA
Um abrangente relatório do MIT Technology Review, intitulado "Power Hungry", expõe o custo ambiental crescente da revolução da IA, destacando a demanda massiva e insustentável por energia e água para alimentar e resfriar data centers. A investigação revela que o consumo de energia para a
inferência — o processo de executar consultas e gerar respostas para os usuários — está prestes a superar a já enorme quantidade de energia necessária para o treinamento de novos modelos. O relatório conecta essa demanda abstrata a consequências concretas, como a pressão sobre os recursos hídricos em desertos como o de Nevada, onde grandes data centers estão sendo construídos.
A análise do MIT demonstra que o principal gargalo físico para o crescimento exponencial da IA pode ser o seu custo ambiental. A indústria está em rota de colisão com os limites de recursos finitos. A distinção entre o custo de treinamento (um gasto de capital único e massivo) e o de inferência (um custo operacional contínuo que escala com a adoção) é crucial. À medida que bilhões de pessoas começam a usar assistentes de IA diariamente, a demanda energética para inferência se tornará astronômica, forçando uma mudança radical nos modelos de negócio e pesquisa.
📊 Impacto: A "fome de energia" da IA irá criar um mercado premium para "IA eficiente" — modelos menores e mais otimizados que consomem menos energia. Além disso, acelerará o investimento em fontes de energia alternativas, como os projetos de energia nuclear apoiados por figuras como Bill Gates e Sam Altman, e intensificará tensões geopolíticas pelo controle de regiões com energia barata e abundante.
🔗 Leia na íntegra: Bisinfotech e Hackaday
🎭 Golpes de "Brand Impersonation" se Sofisticam com IA
Uma nova onda de golpes de "brand impersonation" (personificação de marca) está se tornando mais eficaz e difícil de detectar graças ao uso de inteligência artificial. Hackers estão utilizando a tecnologia para criar e-mails e mensagens de phishing que imitam perfeitamente a comunicação de marcas confiáveis como PayPal e Apple, com o objetivo de roubar informações sensíveis ou distribuir malware. Especialistas como Belsasar Lepe, CEO da Cerby, alertam que a IA permite a criação de experiências fraudulentas mais personalizadas e convincentes, tornando o cenário de ameaças "fundamentalmente injusto e muito assimétrico".
Este fenômeno representa a comoditização da engenharia social. As habilidades e o esforço que antes eram necessários para criar um golpe convincente e personalizado estão sendo automatizados. A IA generativa permite que criminosos produzam, em escala, mensagens impecáveis do ponto de vista gramatical e contextualmente relevantes, muitas vezes usando informações extraídas das redes sociais do alvo para aumentar a credibilidade. Isso quebra as defesas humanas tradicionais, que são treinadas para identificar sinais de fraude, como erros de digitação ou linguagem genérica.
🎯 O que está em jogo: A sofisticação dos golpes impulsionados por IA está tornando a educação do usuário ("não clique em links suspeitos") uma estratégia de defesa cada vez mais ineficaz. O ônus da segurança está se deslocando do humano para o sistema, forçando uma aceleração na adoção de tecnologias de verificação de identidade mais robustas, como autenticação multifator e arquiteturas de confiança zero (zero-trust).
🔗 Leia na íntegra: PYMNTS.com
📬 Dinâmica da Segunda-feira – Radar de Ferramentas
No episódio de hoje, apresentamos duas IAs em alta que podem transformar seu fluxo de trabalho:
1. AI Mindmap Extension: Uma extensão de navegador que transforma instantaneamente qualquer página da web, PDF ou vídeo do YouTube em um mapa mental interativo. É ideal para quem precisa entender e explicar informações complexas rapidamente, convertendo uma parede de texto em um diagrama claro com um único clique.
2. Kyutai TTS: Uma ferramenta de conversão de texto em fala (TTS) projetada especificamente para aplicações de IA em tempo real. Ela oferece voz com som natural e baixa latência, resolvendo um dos principais gargalos na criação de agentes de IA verdadeiramente conversacionais e responsivos.
Aviso Legal: Este episódio foi gerado de forma 100% automatizada por inteligência artificial. As informações contidas são baseadas em fontes públicas, devidamente listadas na descrição. Não há revisão editorial humana. Recomendamos a consulta direta às fontes originais para confirmação e aprofundamento das informações aqui apresentadas.
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