IA Hoje
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10/09/2025 - IA: o jogo agora é de gente grande
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10/09/2025 - IA: o jogo agora é de gente grande

Do investimento anjo ao superchip, a IA entra em nova fase de estratégia, especialização e... desinformação em massa.

A era de experimentação da IA parece estar dando lugar a um jogo de gente grande. De um lado, o capital de risco no Brasil finalmente abriu a carteira para startups de inteligência artificial. Do outro, gigantes como a Microsoft já não apostam todas as suas fichas em um único modelo, diversificando para garantir o melhor da tecnologia. O que essa mudança de estratégia significa para o futuro do mercado?

Neste episódio, investigamos as pontas desse ecossistema em plena ebulição. Enquanto a Nvidia lança superchips para dar conta da demanda por geração de vídeo, a publicidade em streaming é reinventada com IA generativa. Mas nem tudo são flores: vamos analisar também como essa mesma tecnologia se tornou uma arma poderosa para a desinformação política em massa. Afinal, como nos preparamos para essa nova fase?


Panorama Brasil

IA é a nova aposta do Venture Capital no Brasil, que tem caixa de sobra para investir

O capital de risco no Brasil está de cara nova e com os bolsos cheios, mirando em uma direção clara: a inteligência artificial. Se antes o cenário era de cautela e foco em modelos de negócio mais tradicionais, como fintechs e marketplaces, hoje a realidade para quem busca investimento mudou drasticamente. A grande questão para as startups sempre foi como se destacar para garantir o capital necessário para crescer, enfrentando um ecossistema competitivo e, por vezes, avesso a riscos em tecnologias muito novas.

A virada de chave acontece com a ascensão da IA. Os fundos de Venture Capital não só estão redirecionando suas teses de investimento, como também estão com uma abundância de recursos disponíveis, o chamado dry powder. A prioridade máxima agora são startups que não apenas usam, mas que nascem da inteligência artificial para resolver problemas complexos. Essa mudança força os empreendedores a aprofundarem seus conhecimentos técnicos, enquanto os investidores se especializam para identificar os projetos com real potencial. Na prática, essa transformação está criando um mercado mais maduro e pronto para impulsionar a inovação em setores chave da economia brasileira.

🔗 Leia na íntegra: Portal Tela

IA no TikTok: a nova e poderosa arma para espalhar desinformação política em massa

Sabe aquele vídeo sobre política que apareceu no seu TikTok e parecia um pouco... estranho? Pois é, talvez não seja só impressão sua. A nova fronteira da desinformação digital chegou, e ela usa Inteligência Artificial para criar e espalhar narrativas falsas em uma das redes sociais mais populares do planeta. O problema é que a IA não só automatiza a criação de perfis e postagens, mas também produz vídeos com avatares e vozes sintéticas que são extremamente convincentes, tornando a tarefa de separar o joio do trigo uma verdadeira batalha para o usuário comum. É a desinformação em escala industrial, operando 24/7.

A virada de chave está na sofisticação e no volume dessa operação. Em vez de humanos, agora temos algoritmos capazes de testar e otimizar mensagens para máximo engajamento, explorando bolhas e polarizações. A resposta das plataformas, como o TikTok, tem sido aprimorar seus próprios algoritmos de detecção e fortalecer políticas de conteúdo. Contudo, é uma corrida de gato e rato. Para nós, o aprendizado é claro: o senso crítico e a checagem de fontes nunca foram tão essenciais. O impacto disso vai além da tela do celular, influenciando diretamente o debate público e a saúde da nossa democracia, exigindo uma alfabetização digital cada vez mais urgente por parte de todos.

🔗 Leia na íntegra: Portal Tela


Negócios & Startups

Magnite aposta em IA Generativa para revolucionar anúncios em streaming com nova aquisição

E se a criação de anúncios para TV conectada fosse tão simples quanto uma conversa? A gigante de ad-tech Magnite acaba de dar um passo ousado nessa direção ao adquirir a startup Streamr.ai, especializada em publicidade com Inteligência Artificial Generativa. O mercado de streaming vive um dilema: enquanto a demanda por publicidade cresce, os custos e a complexidade para produzir anúncios de alta qualidade continuam sendo uma barreira, especialmente para pequenas e médias empresas que não têm acesso a grandes agências ou estúdios de produção.

A grande virada está na tecnologia da Streamr.ai, que usa IA Generativa para criar e editar anúncios em vídeo de forma rápida e acessível. A plataforma permite que anunciantes usem prompts de texto para gerar criativos, o que pode reduzir drasticamente o tempo e o custo de produção de semanas para minutos. Com a aquisição, a Magnite integra essa ferramenta diretamente em sua plataforma, oferecendo aos seus clientes uma solução completa para criar, segmentar e distribuir campanhas. Essa movimentação não só democratiza o acesso à publicidade em streaming, mas também posiciona a Magnite na vanguarda da inovação, transformando o futuro do mercado de anúncios.

🔗 Leia na íntegra: VideoWeek


Pesquisa & Desenvolvimento

Nvidia apresenta Thor, seu novo superchip para IA generativa de vídeo e software

Já imaginou a IA criando não só textos e imagens, mas também vídeos inteiros e até mesmo códigos de software complexos em um piscar de olhos? Esse futuro está cada vez mais próximo, mas esbarra em um grande desafio: o poder de processamento. A demanda por aplicações de IA generativa, de carros autônomos a ferramentas de criação de conteúdo, cresce exponencialmente, e o hardware atual precisa evoluir na mesma velocidade para dar conta do recado. É nesse cenário de corrida tecnológica que a Nvidia, gigante dos chips, entra em cena para mudar o jogo mais uma vez.

Durante sua conferência GTC, o CEO Jensen Huang anunciou a próxima geração de chips de IA, projetados especificamente para essas tarefas pesadas. A grande estrela é a plataforma "Thor", que promete unificar diversas funções em um único superchip, com foco inicial no setor automotivo, mas com potencial para revolucionar a criação de conteúdo e o desenvolvimento de software. Essa nova arquitetura não apenas acelera a capacidade de processamento, mas também otimiza o consumo de energia. Na prática, isso significa um avanço brutal para a indústria, consolidando a liderança da Nvidia e acirrando a disputa com concorrentes como Intel e AMD na corrida pela soberania da inteligência artificial.

🔗 Leia na íntegra: Reuters


Tendências Globais & Ferramentas

Microsoft diversifica e adota IA da Anthropic, rival da OpenAI, em seus produtos

E aí, tudo certo? Se você achava que a Microsoft só tinha olhos para a OpenAI, pense de novo! A gigante da tecnologia está discretamente diversificando suas apostas no universo da inteligência artificial. Até agora, a parceria com a criadora do ChatGPT parecia um casamento perfeito e exclusivo, com a Microsoft integrando os modelos GPT em praticamente todo o seu ecossistema, do Azure ao Copilot. Essa dependência, no entanto, sempre carrega um risco estratégico, especialmente em um mercado tão competitivo e que evolui na velocidade da luz.

A grande virada é que a Microsoft começou a integrar modelos de IA da Anthropic, uma das principais rivais da OpenAI, em seu software de segurança, o Microsoft Defender. A novidade, revelada pelo The Information, mostra que o modelo Claude da Anthropic está sendo usado para analisar e resumir malwares complexos, uma tarefa que exige alta precisão e capacidade de interpretação. Essa mudança não é apenas técnica; é um movimento estratégico para reduzir a dependência de um único fornecedor e explorar as capacidades únicas de outros modelos de ponta. Para o mercado, isso sinaliza que a era da exclusividade está acabando, e a Microsoft quer o melhor da IA, não importa de onde venha, garantindo mais resiliência e inovação para seus produtos. É a inteligência artificial entrando numa fase de multi-cloud e multi-modelos.

🔗 Leia na íntegra: Reuters


Aviso Legal: Este episódio foi gerado de forma 100% automatizada por inteligência artificial. As informações contidas são baseadas em fontes públicas, devidamente listadas na descrição. Não há revisão editorial humana. Recomendamos a consulta direta às fontes originais para confirmação e aprofundamento das informações aqui apresentadas.

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