IA Hoje
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16/09/2025 - A disputa pela base física da IA
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16/09/2025 - A disputa pela base física da IA

Da geopolítica dos chips aos data centers no Brasil, exploramos a corrida pela infraestrutura que sustenta a revolução da IA.

Enquanto a inteligência artificial avança em ritmo acelerado, uma disputa silenciosa acontece em sua base: a infraestrutura física. Neste episódio, investigamos a corrida global por hardware, desde acordos bilionários para garantir chips de ponta, passando pela busca do Brasil por soberania com data centers, até a inovação em memórias que promete destravar a próxima geração de modelos.

Mas não é só de hardware que vive a revolução. Com a IA se tornando realidade nas maiores empresas do país, novos dilemas surgem. Um deles está no próprio código: projetos de software livre já proíbem contribuições geradas por IA, levantando um debate crucial sobre confiança, qualidade e o futuro do desenvolvimento. Afinal, onde traçamos a linha entre a ferramenta e o desenvolvedor?


Panorama Brasil

IA no Brasil: De promessa do futuro a realidade para as maiores empresas do país

Já se foi o tempo em que a Inteligência Artificial era papo de filme de ficção científica para o mercado corporativo brasileiro. Se antes a tecnologia era vista como uma promessa distante ou um desafio complexo demais para ser implementado, com retornos incertos e altos custos de entrada, o cenário atual mostra uma virada de chave fundamental. O debate deixou de ser sobre quando adotar para se concentrar em como escalar os resultados, com a IA saindo dos laboratórios de inovação para o centro da estratégia de negócios.

A grande mudança, confirmada por uma pesquisa com as companhias do Valor 1000, é que a maioria delas já sente o impacto concreto da IA em suas operações. A tecnologia se tornou uma ferramenta essencial para otimizar processos, automatizar tarefas repetitivas e, principalmente, extrair insights valiosos de um volume massivo de dados, gerando ganhos de eficiência e decisões mais inteligentes. Para as líderes do mercado nacional, investir em IA não é mais apenas sobre inovar, mas sim sobre garantir a competitividade e a relevância em um ambiente cada vez mais digitalizado.

🔗 Leia na íntegra: Valor Econômico

Governo negocia incluir benefício fiscal para data centers na futura Lei de IA

E se o Brasil se tornasse o grande polo de infraestrutura para Inteligência Artificial na América Latina? Essa é a pergunta que o governo parece estar se fazendo. Atualmente, o alto custo para construir e equipar data centers no país é um dos maiores gargalos para o avanço da IA em território nacional. Sem essa infraestrutura robusta, que funciona como o cérebro e o sistema nervoso de qualquer aplicação de IA, o Brasil corre o risco de ficar para trás na corrida tecnológica global. A virada de jogo pode estar em uma negociação estratégica: incluir um programa de incentivos fiscais diretamente na futura Lei da Inteligência Artificial (PL 2338/2023).

A proposta, que está sendo costurada entre os ministérios, é criar um "Padis dos data centers", inspirado no sucesso do programa que impulsionou a indústria de semicondutores. A ideia é zerar impostos federais como PIS/Cofins e IPI sobre máquinas e equipamentos necessários para montar essas estruturas. Com essa manobra, o governo não apenas barateia a construção, mas também sinaliza para o mercado global que o Brasil está de portas abertas para investimentos pesados em tecnologia. O impacto prático? Acelerar a inovação, fortalecer a soberania digital e criar uma base sólida para que empresas e startups brasileiras possam desenvolver e escalar suas próprias soluções de IA.

🔗 Leia na íntegra: UOL


Negócios & Startups

Amigos de Trump, chips de IA e cripto: o acordo bilionário dos Emirados Árabes

Em um mundo onde a tecnologia de ponta, especialmente semicondutores para IA, é uma arma na disputa entre EUA e China, o acesso a esses componentes é cada vez mais restrito. Países e empresas que não se alinham com Washington enfrentam barreiras significativas para adquirir essa tecnologia, criando um mercado complexo e cheio de manobras estratégicas. Uma dessas manobras parece ter sido executada por uma empresa ligada a um ex-presidente americano para ajudar um país estrangeiro a conseguir os cobiçados chips.

A grande virada veio com a World Liberty, uma startup de criptomoeda de Miami comandada por Steven Witkoff, amigo de Donald Trump. A empresa fechou um acordo bilionário com a G42, gigante de IA dos Emirados Árabes Unidos. O negócio envolveu a transferência de dezenas de milhares de chips de IA de alta performance para a G42, que até recentemente mantinha laços com a China. Essa operação permitiu aos Emirados Árabes um acesso massivo à tecnologia que, de outra forma, seria difícil de obter. Em troca, a World Liberty, que tinha membros da equipe de Trump em seu conselho, recebeu um investimento de US$ 2 bilhões. A conclusão é que, enquanto a Casa Branca tenta frear o avanço tecnológico de adversários, acordos no setor privado, movidos por cifras astronômicas e conexões políticas, criam caminhos alternativos que redefinem o tabuleiro da corrida global pela supremacia em IA.

🔗 Leia na íntegra: The New York Times


Pesquisa & Desenvolvimento

Adeus, HBM? A nova memória HBF promete revolucionar a capacidade dos chips de IA

Você já parou pra pensar no que alimenta a fome insaciável da inteligência artificial por dados? Atualmente, a memória HBM (High Bandwidth Memory) é a estrela do show, equipando as GPUs mais potentes do mercado. Ela é super rápida, mas seu custo é alto e, principalmente, sua capacidade de armazenamento é limitada. Com modelos de IA ficando cada vez maiores e mais complexos, essa limitação se tornou um verdadeiro gargalo tecnológico, ameaçando o avanço da área. É aqui que a história ganha um novo capítulo com a chegada da HBF, ou High Bandwidth Flash, uma nova tecnologia que promete revolucionar o setor.

A HBF não vem para substituir a HBM, mas para trabalhar de forma inteligente com ela. A proposta é criar um sistema híbrido: a HBM continua cuidando dos dados "quentes", que exigem acesso ultrarrápido, enquanto a HBF, baseada no empilhamento de chips NAND Flash (os mesmos dos SSDs), gerenciaria um volume massivo de dados "frios" com um custo muito menor. Essa estratégia de near-memory resolve o trilema de velocidade, capacidade e preço. Na prática, essa inovação pode ser o que faltava para viabilizar a próxima geração de IAs generativas e modelos de linguagem gigantescos, garantindo que a evolução da inteligência artificial não pare por falta de espaço na memória.

🔗 Leia na íntegra: TrendForce


Tendências Globais & Ferramentas

Projeto Cloud Hypervisor bane código de IA, mas a regra é vista como 'fútil'

E se o código que roda a nuvem que você usa estivesse sendo escrito por robôs? A discussão sobre o uso de IA na programação acaba de ganhar um capítulo polêmico. Com desenvolvedores usando cada vez mais assistentes como o GitHub Copilot para agilizar o trabalho, crescem as preocupações sobre a qualidade, segurança e os direitos autorais do software, especialmente em projetos de código aberto que são a base da nossa infraestrutura digital. A grande dor do mercado é a incerteza: podemos realmente confiar no código que uma máquina escreve para tarefas críticas?

A virada veio do projeto Cloud Hypervisor, apoiado por gigantes como Intel e Microsoft, que decidiu proibir contribuições com código gerado por IA. A intenção é nobre: manter a integridade e a segurança do projeto. No entanto, a própria matéria do The Register questiona a eficácia da medida, chamando-a de "talvez fútil", já que é quase impossível fiscalizar a origem de cada linha de código. A solução, por enquanto, parece ser mais uma declaração de princípios do que uma regra rígida. A conclusão é que essa decisão expõe o dilema entre a produtividade da IA e a necessidade de supervisão humana, forçando a comunidade de tecnologia a discutir e definir os limites dessa nova fronteira no desenvolvimento de software.

🔗 Leia na íntegra: theregister.com


Aviso Legal: Este episódio foi gerado de forma 100% automatizada por inteligência artificial. As informações contidas são baseadas em fontes públicas, devidamente listadas na descrição. Não há revisão editorial humana. Recomendamos a consulta direta às fontes originais para confirmação e aprofundamento das informações aqui apresentadas.

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