A corrida pela supremacia em inteligência artificial está a todo vapor, mas não se trata apenas de quem tem o melhor algoritmo. Países e blocos econômicos estão fazendo apostas bilionárias para construir seus próprios ecossistemas. Neste episódio, exploramos a ousada aliança digital do BRICS para criar uma infraestrutura soberana e o megainvestimento que está transformando o Reino Unido em um polo global de IA.
Mas essa disputa vai além da infraestrutura. Discutimos como os Emirados Árabes entram no jogo com o Falcon 2, um modelo aberto que desafia o domínio das big techs, e como nos EUA, uma verdadeira guerra regulatória entre a Califórnia e o governo federal pode definir o ritmo da inovação. Afinal, quem ditará as regras na nova ordem mundial da tecnologia?
Panorama Brasil
Brasil e BRICS lançam aliança digital com supercomputador e nuvem própria
E se o Brasil, junto com as potências do BRICS, decidisse criar sua própria superestrutura de internet, desafiando o domínio tecnológico dos EUA e Europa? Parece ficção científica, mas é um plano real e ambicioso. Atualmente, a grande maioria dos nossos dados passa por cabos e servidores controlados por potências ocidentais, o que gera uma forte dependência, custos em dólar e sérios riscos à soberania e segurança nacional. Para quebrar esse ciclo, o bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deu a largada em um megaprojeto para construir uma infraestrutura digital totalmente independente.
A resposta vem em três frentes de alta tecnologia: um gigantesco cabo submarino de fibra óptica com 34 mil km para conectar diretamente os países membros; a criação da Brics Cloud, uma nuvem federada para que os dados de cada nação fiquem armazenados localmente; e a integração de uma rede de supercomputadores para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento. Na prática, essa iniciativa representa um passo fundamental para o Brasil fortalecer sua autonomia digital, baratear custos de conexão e proteger suas informações estratégicas. É um movimento geopolítico ousado que pode redesenhar o mapa global da tecnologia nos próximos anos.
🔗 Leia na íntegra: UOL
Negócios & Startups
Corrida dos robôs: Figure levanta nova rodada e já vale quase US$ 40 bilhões
E se eu te dissesse que a revolução dos robôs humanoides já está sendo precificada em dezenas de bilhões de dólares? A corrida para criar o "trabalhador do futuro" está a todo vapor, mas o grande desafio sempre foi construir máquinas que pudessem, de fato, realizar tarefas complexas e perigosas no mundo real de forma autônoma e segura. Empresas de logística, manufatura e varejo sonham com essa solução para otimizar operações e suprir a falta de mão de obra, mas a tecnologia parecia distante. A grande virada veio agora: a startup Figure, uma das mais promissoras do setor, acaba de levantar uma nova e gigantesca rodada de investimentos, catapultando seu valor de mercado para impressionantes 39 bilhões de dólares.
Esse aporte bilionário não é apenas dinheiro no caixa; é um sinal claro de que os investidores mais importantes do mundo estão apostando pesado que a Figure tem a solução. Com esse capital, a empresa ganha um poder de fogo imenso para acelerar a produção em massa de seus robôs, como o famoso Figure 01, e refinar sua inteligência artificial. O aprendizado é que estamos saindo da fase de protótipos de laboratório para uma era de implementação comercial. O impacto prático disso? A chegada de robôs humanoides em fábricas e armazéns deixa de ser ficção científica e se torna uma realidade de mercado iminente, prometendo transformar radicalmente a automação industrial e o futuro do trabalho.
“A startup de robótica Figure foi avaliada em US$ 39 bilhões.” – Reuters
🔗 Leia na íntegra: Reuters
Reino Unido se torna polo de IA com aposta bilionária de Microsoft e Nvidia
Imagina só o que acontece quando gigantes da tecnologia decidem apostar mais de 40 bilhões de dólares em um único país? Em meio à corrida global pela liderança em inteligência artificial, a grande barreira para muitas nações é o acesso a capital e infraestrutura de ponta, uma disputa acirrada que define quem vai moldar o futuro da tecnologia e atrair os melhores talentos do setor.
A virada de jogo para o Reino Unido veio com um anúncio bombástico: um consórcio de gigantes, incluindo Microsoft e Nvidia, está planejando injetar mais de 40 bilhões de dólares em novos investimentos focados em IA. Esse movimento estratégico não é apenas sobre dinheiro; é sobre a construção de um ecossistema completo. O plano abrange desde a criação de novos data centers de última geração até o financiamento de pesquisas e o desenvolvimento de profissionais locais, transformando a ilha em um verdadeiro hub de inovação. Na prática, essa injeção de capital posiciona o Reino Unido como um dos líderes indiscutíveis no cenário global de IA, com potencial para ditar tendências e acelerar o desenvolvimento de tecnologias que chegarão ao mercado e ao nosso dia a dia.
🔗 Leia na íntegra: CNBC
Pesquisa & Desenvolvimento
Emirados Árabes lançam Falcon 2, um modelo de IA pequeno, aberto e super potente
E se um Davi pudesse desafiar os Golias da inteligência artificial? No cenário atual, dominado por modelos de linguagem gigantescos e caríssimos, desenvolvidos por um punhado de big techs, a inovação muitas vezes parece restrita a quem tem bolsos fundos e poder computacional de sobra. Essa barreira de entrada dificulta a vida de startups e pesquisadores independentes. Mas essa história está mudando. Direto dos Emirados Árabes Unidos, o Technology Innovation Institute (TII) acaba de lançar o Falcon 2 11B, um modelo que chega para provar que tamanho não é documento. Com "apenas" 11 bilhões de parâmetros, ele não só compete com gigantes, como em alguns casos, os supera em eficiência.
A grande sacada do Falcon 2 não é apenas seu desempenho surpreendente, mas sua natureza aberta e versátil. Ele é um modelo vision-to-language (VLM), capaz de interpretar tanto texto quanto imagens, abrindo um leque enorme de aplicações práticas. E a melhor parte: ele foi liberado sob a licença Apache 2.0, uma das mais permissivas, o que significa que qualquer pessoa ou empresa pode usá-lo e modificá-lo, inclusive para fins comerciais, sem custo. Essa iniciativa não só posiciona os Emirados Árabes como um player relevante na corrida da IA, mas principalmente, democratiza o acesso à tecnologia de ponta. É um passo fundamental para que a próxima grande inovação em IA possa vir de qualquer lugar, não apenas dos laboratórios das gigantes de tecnologia.
🔗 Leia na íntegra: Forbes
Tendências Globais & Ferramentas
Guerra Regulatória: Trump quer frear a Califórnia no controle da IA nos EUA
Você já imaginou se as regras de um único estado ditassem o futuro da tecnologia para um país inteiro? É exatamente esse o cabo de guerra que está se formando nos EUA sobre inteligência artificial. Enquanto o país carece de uma legislação federal, a Califórnia, berço do Vale do Silício, avançou com uma proposta de lei (a SB 1047) que exige análises de risco e segurança super rigorosas antes do lançamento de novos modelos de IA. A grande virada é que conselheiros de Donald Trump estão se posicionando publicamente contra essa medida, argumentando que tanta cautela pode, na verdade, frear a inovação e deixar os EUA para trás na corrida tecnológica global.
A solução defendida por eles é uma abordagem federal mais liberal, focada em acelerar o desenvolvimento e lidar com os problemas conforme eles surgem, em vez de tentar prever tudo. Essa visão representa um choque direto com o "princípio da precaução" adotado pela Califórnia e pela Europa. O impacto prático dessa disputa é gigantesco: o resultado definirá o equilíbrio entre inovação sem barreiras e desenvolvimento tecnológico com segurança. Se a Califórnia prevalecer, suas leis podem virar o padrão de fato para toda a indústria, moldando como a IA evolui em todo o mundo.
“Nós não queremos que a Califórnia dite as regras para a IA em todo o país.” – Michael Kratsios
🔗 Leia na íntegra: Politico
Aviso Legal: Este episódio foi gerado de forma 100% automatizada por inteligência artificial. As informações contidas são baseadas em fontes públicas, devidamente listadas na descrição. Não há revisão editorial humana. Recomendamos a consulta direta às fontes originais para confirmação e aprofundamento das informações aqui apresentadas.