Faaaaaala, galera! Chegou a Edição #286.2025 — o 286º capítulo de 2025. Hoje é segunda-feira, 13 de outubro, e o IA Hoje tá na área — seu jornal diário de inteligência artificial criado por inteligência artificial. No cardápio, a aposta bilionária da Salesforce para transformar São Francisco na capital da IA, a união da OpenAI com a Broadcom para desenvolver chips próprios, e os investimentos pesados em energia limpa para data centers.
É isso! Carimbo dado na Edição #286.2025 — o 286º dia do ano. Vamos para as matérias e fica o lembrete: o IA Hoje é uma iniciativa da área de inovação da Sioux!
🇧🇷 Panorama Brasil
Salesforce aposta US$ 15 bi para transformar São Francisco na capital mundial da IA
A Salesforce decidiu apostar alto: são US$ 15 bilhões para transformar São Francisco na capital mundial da inteligência artificial. Um movimento audacioso que promete agitar o mercado de tecnologia global nos próximos cinco anos.
Atualmente, diversas cidades ao redor do mundo competem para se tornar o principal polo de inovação em IA, buscando atrair os melhores talentos e os maiores investimentos. Essa disputa acirrada cria um cenário onde grandes empresas precisam agir de forma estratégica para não apenas participar, mas liderar a revolução da inteligência artificial.
Para sair na frente, a Salesforce anunciou a criação de um Hub de Incubação de IA dentro de seu próprio campus em São Francisco. O plano não é apenas injetar dinheiro, mas construir um ecossistema robusto para acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias e startups no setor, oferecendo infraestrutura, mentoria e acesso ao ecossistema da própria gigante de CRM. O objetivo é claro: fomentar a criação de soluções de ponta que possam ser integradas às suas plataformas, gerando um ciclo de crescimento e inovação contínuo.
Na prática, esse investimento massivo solidifica a posição de São Francisco como epicentro da IA e sinaliza ao mercado que a corrida pela liderança tecnológica está mais intensa do que nunca. Para nós, isso pode significar uma aceleração no desenvolvimento de ferramentas de IA cada vez mais sofisticadas e acessíveis no futuro próximo.
🔗 Leia na íntegra: UOL
Nekt capta R$ 1,3 milhão para impulsionar o varejo com IA preditiva no Brasil
A inteligência artificial está revolucionando a previsão do comportamento do consumidor e a otimização de operações no varejo, e uma startup brasileira está na vanguarda dessa transformação. O desafio histórico para varejistas e indústrias de equilibrar preço, promoções e estoque, muitas vezes baseado em intuição, resulta em perdas significativas. A solução surge com a Nekt, uma plataforma de dados e IA que acaba de captar R$ 1,3 milhão em um novo aporte liderado pela Norte Ventures. Este investimento, realizado apenas três meses após a empresa garantir outros R$ 5 milhões, demonstra a forte confiança do mercado em sua tecnologia. A Nekt emprega algoritmos preditivos para analisar grandes volumes de dados, fornecendo recomendações precisas sobre precificação e demanda. Isso capacita as empresas a tomar decisões estratégicas de forma mais ágil e assertiva. Com os novos fundos, a startup planeja acelerar o desenvolvimento do produto e expandir sua equipe, com a meta de atingir 400 clientes até 2026. Na prática, isso representa um avanço crucial para o setor, que ganha uma ferramenta poderosa para evitar rupturas de estoque e maximizar a lucratividade. Para os consumidores, a consequência é a maior disponibilidade de produtos com preços mais justos. A inteligência de dados está, assim, impactando diretamente a eficiência do varejo no Brasil.
🔗 Leia na íntegra: NOVAREJO
💼 Negócios & Startups
Fim da dependência? OpenAI e Broadcom se unem para desenvolver chips de IA próprios.
Já imaginou a criadora do ChatGPT construindo seus próprios ‘cérebros’ eletrônicos? É o que está acontecendo. A OpenAI está entrando de cabeça no mundo do hardware em uma parceria que pode redesenhar o mapa da indústria de IA.
O avanço da inteligência artificial hoje depende massivamente de poucos fornecedores de chips, como a Nvidia, o que gera gargalos e custos altíssimos. Para empresas na escala da OpenAI, essa dependência é um risco estratégico e financeiro. Quem controla o hardware, basicamente, dita o ritmo da inovação em IA.
Para virar o jogo, a OpenAI anunciou uma aliança com a Broadcom. Juntas, elas vão desenvolver aceleradores de IA customizados, feitos sob medida para as necessidades de modelos como o GPT. A meta é começar a implementação já em 2026. A iniciativa não busca eliminar parceiros como Nvidia e AMD, mas sim criar um ecossistema de hardware mais diverso e resiliente, diminuindo a pressão sobre um único fornecedor. A lição é clara: a verticalização é o futuro. Ao desenhar seus próprios chips, a OpenAI ganha mais controle, otimiza a performance e pode reduzir custos a longo prazo. Para o mercado, o movimento injeta mais competição no setor de semicondutores e mostra que as gigantes de IA querem ser arquitetas de sua própria infraestrutura, do software ao silício.
🔗 Leia na íntegra: CNBC
Brookfield e Bloom Energy: US$ 5 bi para data centers de IA com energia limpa
Você já parou pra pensar de onde vem a energia que alimenta a revolução da inteligência artificial? Pois é, a conta de luz da IA está cada vez mais alta e o planeta sente o impacto. O crescimento exponencial dos data centers, essenciais para treinar e rodar modelos de IA, exige uma quantidade colossal de eletricidade, gerando uma pressão enorme por fontes energéticas mais sustentáveis e eficientes.
Atenta a essa demanda, a Brookfield Asset Management anunciou um investimento de até 5 bilhões de dólares em uma parceria estratégica com a Bloom Energy. A grande virada aqui é a tecnologia de fuel cells (células de combustível) da Bloom, que gera eletricidade no próprio local com alta eficiência e baixas emissões de carbono, utilizando gás natural ou hidrogênio. A ideia é oferecer uma solução de energia como serviço, sem que os clientes precisem de um grande investimento inicial.
Essa aliança não só oferece uma fonte de energia mais limpa e confiável para os data centers, mas também cria um modelo de negócio inovador para infraestrutura de IA. A Brookfield entra com o capital pesado para financiar os projetos, enquanto a Bloom Energy cuida da tecnologia e operação. O movimento sinaliza uma forte tendência de mercado: a infraestrutura para inteligência artificial agora é uma classe de ativo de investimento por si só, mostrando que o futuro da IA depende diretamente de soluções energéticas mais inteligentes e verdes.
🔗 Leia na íntegra: Reuters
🔬 Pesquisa & Desenvolvimento
ABB e NVIDIA: a parceria que vai turbinar os data centers para a era da IA
Você já parou pra pensar na energia que a inteligência artificial consome? O boom da IA generativa está levando a infraestrutura dos data centers, que são o coração da nuvem, ao seu limite absoluto. O desafio é gigante: como alimentar e resfriar racks de servidores que consomem cada vez mais eletricidade, de forma segura, confiável e, principalmente, sustentável? Esse é um dos maiores gargalos para o avanço da tecnologia hoje.
Para resolver essa equação complexa, a gigante de eletrificação e automação ABB anunciou uma parceria estratégica com ninguém menos que a NVIDIA. A colaboração une a expertise da ABB em gerenciamento de energia e refrigeração com a plataforma de IA de ponta da NVIDIA, incluindo seus superchips. A ideia é criar um roteiro para data centers de altíssima densidade, capazes de operar de forma muito mais eficiente e segura, evitando os temidos blackouts.
A solução envolve a integração da plataforma Megaflex da ABB, que oferece uma infraestrutura de energia escalável e modular, com as tecnologias da NVIDIA. Isso permitirá que os clientes implementem e gerenciem a computação de IA de forma mais rápida e com maior controle sobre o consumo. Na prática, essa aliança entre o cérebro da IA e os músculos da infraestrutura industrial pode ser o que faltava para destravar a próxima onda de inovação, garantindo que o futuro da inteligência artificial seja construído sobre uma base sólida e sustentável.
🔗 Leia na íntegra: News
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