Faaaaaala, galera! Chegou a Edição #302.2025 — o 302º capítulo de 2025. Hoje é quarta-feira, 29 de outubro, e o IA Hoje tá na área — seu jornal diário de inteligência artificial criado por inteligência artificial. Hoje, a gente passa pelo novo projeto de lei para IA no Senado, a solução nuclear do Google para a demanda de energia, a crise de integridade na academia com artigos feitos por LLMs, a revolução ‘sem código’ da Microsoft e o que as demissões na Amazon dizem sobre o futuro dos empregos.
É isso! Carimbo dado na Edição #302.2025 — o 302º dia do ano. Vamos para as matérias e fica o lembrete: o IA Hoje é uma iniciativa da área de inovação da Sioux!
🇧🇷 Panorama Brasil
Senado debate o futuro da Inteligência Artificial: entenda o novo projeto de lei
A Inteligência Artificial já impacta sua vida, mas quem garante que ela joga limpo? O Senado brasileiro está entrando em campo para definir as regras desse jogo.
O rápido avanço da IA acontece hoje num ambiente de incerteza, levantando preocupações sobre vieses algorítmicos, privacidade e decisões automatizadas sem supervisão. Para resolver isso, o Projeto de Lei 4/2024, apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco, propõe o Marco Legal da IA no Brasil. A grande virada é a sua abordagem baseada em risco: sistemas de IA serão classificados como de risco excessivo (e proibidos), alto, limitado ou baixo. Aplicações de alto risco, como em diagnósticos de saúde ou sistemas de crédito, terão que cumprir regras rígidas de transparência e segurança.
O projeto garante aos cidadãos o direito à informação, à explicação sobre decisões algorítmicas e à supervisão humana. Se aprovada, a lei trará mais segurança para o dia a dia, desde a aprovação de um empréstimo até o uso de serviços públicos digitais. Para o mercado, estabelece um ambiente de inovação mais seguro e confiável, posicionando o Brasil na vanguarda da governança tecnológica.
🔗 Leia na íntegra: Www25.senado.leg.br
💼 Negócios & Startups
Google aposta em energia nuclear para suprir a demanda crescente de IA em seus data centers
Você já parou pra pensar de onde vem a energia que alimenta a inteligência artificial? Pois é, a conta de luz da IA está chegando, e o Google já se mexeu para garantir que seus data centers não fiquem no escuro.
A demanda energética para treinar e operar modelos de inteligência artificial está explodindo, criando um desafio gigantesco para as big techs que dependem de data centers operando 24/7. A busca por fontes de energia limpa, constante e em grande escala se tornou uma corrida contra o tempo, já que fontes renováveis como solar e eólica nem sempre dão conta do recado por causa da sua intermitência.
Eis que surge a virada de chave: o Google, em parceria com a gigante de energia NextEra, anunciou a reativação da única usina nuclear de Iowa, a Duane Arnold. A usina, que havia sido desativada em 2020 após uma tempestade, agora será a fonte de energia de carbono zero para os data centers do Google na região. A ideia é usar a capacidade da usina para garantir um fornecimento estável e potente, algo que a IA exige vorazmente. Essa é uma mudança estratégica que sinaliza a volta da energia nuclear como uma solução viável para os desafios energéticos da era da IA. A conclusão é clara: para a revolução da inteligência artificial continuar avançando, a revolução energética precisa acontecer junto, e a energia nuclear parece ter ganhado um papel de protagonista nessa história.
🔗 Leia na íntegra: CNBC
🔬 Pesquisa & Desenvolvimento
Inteligência Artificial no banco dos réus da academia: um paper escrito por LLM?
Você já imaginou um artigo científico inteiro escrito por uma Inteligência Artificial sendo submetido a uma revista acadêmica? Parece roteiro de filme, mas foi exatamente o que aconteceu com o filósofo Jakob Ohlhorst.
O processo de peer review, ou revisão por pares, é a espinha dorsal da credibilidade científica. Especialistas da área avaliam anonimamente a qualidade, originalidade e rigor de um trabalho antes de sua publicação. No entanto, o avanço dos Modelos de Linguagem Grandes (LLMs) começa a colocar esse sistema à prova. O texto recebido por Ohlhorst era fluente e bem estruturado, mas algo soava estranho: faltava profundidade, a argumentação era superficial e algumas citações pareciam deslocadas, quase como se tivessem sido inventadas. Era um texto que imitava a forma da pesquisa, mas sem o conteúdo substancial.
A desconfiança virou um dilema. Como provar que o autor não era humano? E quais as implicações disso para o futuro da publicação científica? Ohlhorst levanta um debate crucial sobre a necessidade de novas diretrizes e talvez até ferramentas para detectar o uso indevido de IA na academia. A questão não é ser contra a tecnologia, mas garantir que ela seja usada como uma ferramenta de auxílio, não como um substituto para o pensamento crítico e a pesquisa genuína. Este caso acende um alerta vermelho sobre a integridade acadêmica na era da IA, forçando a comunidade a repensar suas salvaguardas para não comprometer a confiança no conhecimento científico.
🔗 Leia na íntegra: Daily Nous - news for & about the philosophy profession
🛠️ Tendências Globais & Ferramentas
Microsoft 365 Copilot: agora qualquer um pode criar apps e automações com IA
E se qualquer pessoa na sua empresa pudesse criar um aplicativo ou automatizar uma tarefa simplesmente descrevendo o que precisa? Parece futurista, mas a Microsoft acaba de dar um passo gigantesco nessa direção. Até agora, criar soluções digitais, mesmo as mais simples, ou automatizar processos era um desafio que dependia de desenvolvedores ou de equipes de TI sobrecarregadas, criando um gargalo que atrasava a inovação e a eficiência.
A grande virada é que a Microsoft integrou o Copilot Studio diretamente ao Microsoft 365 Copilot. Com isso, surgem duas novas ferramentas poderosas: o App Builder e os Workflows agents. Agora, um funcionário pode simplesmente “conversar” com o Copilot e pedir, por exemplo, “crie um app para registrar o feedback dos clientes” ou “automatize o processo de aprovação de despesas”. A inteligência artificial interpreta o pedido e gera o aplicativo ou o fluxo de trabalho de forma quase instantânea, usando as plataformas Power Platform por baixo dos panos.
Essa atualização representa a democratização real da criação de tecnologia no ambiente de trabalho. A barreira técnica é drasticamente reduzida, permitindo que as pessoas que realmente entendem do problema criem suas próprias soluções, sem precisar saber programar. O impacto prático é uma aceleração brutal na produtividade e na capacidade de inovação das empresas, transformando cada colaborador em um potencial criador.
🔗 Leia na íntegra: Microsoft 365 Blog
Amazon demite em massa e sinaliza o futuro do mercado de trabalho com IA
A inteligência artificial está remodelando o mercado de trabalho, permitindo que grandes empresas, como a Amazon, cresçam sem necessariamente aumentar seu quadro de funcionários. Este cenário, antes imaginado, agora é uma realidade. O mercado vive um paradoxo: enquanto a economia, impulsionada por investimentos em IA, cresce, gigantes da tecnologia realizam demissões em massa. A Amazon, por exemplo, cortou centenas de vagas em sua divisão de nuvem, a AWS, para se reorganizar e focar em áreas estratégicas, principalmente em IA. Essa é a mesma justificativa usada por outras big techs. A nova dinâmica é clara: a IA e a automação permitem que menos pessoas produzam mais, aumentando a eficiência. Isso pressiona os trabalhadores a adquirirem novas habilidades para se manterem relevantes, já que o mercado agora prioriza especialistas em IA sobre funções tradicionais. A adaptação é urgente. Enquanto vagas operacionais são eliminadas, a demanda por talentos em IA atinge níveis recordes. A própria Amazon confirma que, apesar das demissões, continua contratando em setores prioritários. A mensagem é que o futuro do trabalho exige requalificação contínua e competências que complementem a automação. O crescimento econômico não significa mais empregos para todos, mas sim oportunidades altamente especializadas.
🔗 Leia na íntegra: Axios
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