IA Hoje
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30/10/2025 - IA: Trilhão, ficção e o clima
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30/10/2025 - IA: Trilhão, ficção e o clima

Nvidia bate recorde de US$ 5 tri, a foto falsa do Rio em chamas que viralizou e o custo da IA para o meio ambiente.

Faaaaaala, galera! Bora de quinta? 30 de outubro de 2025 — Edição #303.2025, marcando o 303º dia do ano. IA Hoje, seu jornal diário de inteligência artificial criado por inteligência artificial. E abrimos com a marca histórica de 5 trilhões de dólares da Nvidia e a verdade por trás da foto viral do Rio em chamas. A gente ainda passa pela IA que está revolucionando o mundo jurídico, por uma nova forma de memória para os modelos e pela conta que essa expansão pode custar para o planeta.

É isso! Carimbo dado na Edição #303.2025 — o 303º dia do ano. Vamos para as matérias e fica o lembrete: o IA Hoje é uma iniciativa da área de inovação da Sioux!


🇧🇷 Panorama Brasil

Rio em chamas? A verdade sobre a foto viral criada por IA que enganou o Brasil

Você viu uma foto chocante do Rio de Janeiro coberto por incêndios e fumaça, parecendo uma cena de filme? Pois é, essa imagem viralizou, mas ela não é real. Em um momento de alta tensão na cidade, com ataques a ônibus e um clima de insegurança, o terreno para a desinformação se tornou extremamente fértil. O medo e a incerteza fazem com que as pessoas fiquem mais suscetíveis a acreditar e compartilhar conteúdos alarmantes, potencializando o pânico.

Foi nesse cenário que a imagem de incêndios catastróficos no Rio começou a circular. A qualidade era tão realista que milhares de pessoas a associaram aos eventos de violência reais, sem desconfiar de nada. Acontece que a foto foi inteiramente criada por uma inteligência artificial. A sofisticação dessa tecnologia atingiu um ponto em que se tornou muito difícil para o olho humano distinguir o que é fato do que é ficção, transformando a IA em uma ferramenta poderosa para a manipulação.

A agência de notícias Reuters, em seu trabalho de checagem, investigou a fundo e desmentiu a história. A análise da imagem revelou as inconsistências e os padrões típicos de criações sintéticas, confirmando que a foto não passava de uma peça de desinformação digital. Este caso serve como um grande alerta: a IA generativa já é uma realidade no arsenal das fake news, exigindo de nós um ceticismo ainda maior antes de compartilhar qualquer conteúdo impactante. A verificação de fontes nunca foi tão crucial.

🔗 Leia na íntegra: Reuters


💼 Negócios & Startups

Nvidia alcança o impossível: a primeira empresa a valer 5 trilhões de dólares

A Nvidia pulverizou recordes ao se tornar a primeira empresa na história a atingir a incrível marca de 5 trilhões de dólares em valor de mercado. Na acirrada corrida pela supremacia em inteligência artificial, o poder de processamento se tornou o recurso mais valioso do planeta, o novo petróleo da era digital. O grande desafio para gigantes como Google, Microsoft e Meta sempre foi o acesso a hardware potente para treinar seus modelos de IA, e é aí que a Nvidia, antes focada em gamers, deu sua cartada de mestre. A empresa se posicionou como a principal fornecedora dos chips de GPU essenciais para essa nova era. A demanda sem precedentes por seus processadores transformou a fabricante em um pilar da revolução da IA, complementada por seu ecossistema de software, o CUDA, que fideliza desenvolvedores e clientes à sua plataforma. A aposta da Nvidia na computação acelerada, feita há mais de uma década, provou ser uma das decisões mais lucrativas da história. Esse marco não é apenas um número; é um sinal claro do mercado de que a IA é a força motriz da economia global para os próximos anos. A ascensão da empresa mostra que, na corrida do ouro da IA, quem vende as “picaretas” está fazendo a maior fortuna.

🔗 Leia na íntegra: CNN


Harvey, a IA para advogados, levanta US$ 150 mi e atinge valuation de US$ 8 bilhões

E se a rotina de um advogado, cheia de pilhas de documentos e pesquisas intermináveis, pudesse ser transformada por um copiloto de inteligência artificial?

O setor jurídico é tradicionalmente marcado por um volume de trabalho massivo e tarefas repetitivas. Advogados dedicam horas incontáveis à análise de contratos, processos de due diligence e busca por precedentes legais, um esforço que, apesar de crucial, limita o tempo disponível para o pensamento estratégico e o contato com o cliente.

A grande virada vem de São Francisco e atende pelo nome de Harvey. Esta startup, que desenvolve ferramentas de IA para advogados, acaba de levantar US$ 150 milhões em uma nova rodada de investimentos, a terceira apenas em 2025. Liderado pela gigante Andreessen Horowitz, o aporte catapultou o valor da empresa para US$ 8 bilhões. A solução da Harvey, baseada em modelos da OpenAI, atua como um assistente que acelera drasticamente a pesquisa e a redação de documentos, permitindo que os profissionais se concentrem no que realmente importa: a estratégia jurídica.

A rápida sucessão de investimentos e a alta valorização da Harvey sinalizam uma mudança cultural em uma das profissões mais conservadoras. A IA está deixando de ser uma promessa para se tornar uma ferramenta indispensável, otimizando a eficiência e redefinindo o futuro da advocacia no dia a dia dos escritórios.

🔗 Leia na íntegra: Forbes


🔬 Pesquisa & Desenvolvimento

DeepSeek inova e usa imagens como memória para turbinar a inteligência artificial

A startup chinesa DeepSeek está propondo uma revolução na forma como a inteligência artificial processa dados, questionando o método tradicional de tokenização. Atualmente, modelos como o GPT-4 dividem textos em ‘tokens’ para processar e memorizar informações, um processo caro e que consome muita memória, especialmente para dados visuais. A DeepSeek desafia essa convenção com uma abordagem radical: compactar informações em imagens. A IA transforma dados em um tipo de código visual, utilizando um modelo de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para ler e interpretar essas ‘memórias visuais’.

Essa técnica, chamada de compressão visual, permite armazenar uma quantidade massiva de informações em um espaço muito menor. Nos primeiros testes, a DeepSeek conseguiu comprimir um romance inteiro em uma única imagem, que foi lida pelo modelo com alta fidelidade. Embora a pesquisa ainda esteja em fase inicial, ela abre um caminho promissor para IAs mais eficientes, com memórias expandidas e uma capacidade de raciocínio potencialmente mais próxima da humana. O uso de imagens como memória pode transformar fundamentalmente não apenas os LLMs, mas toda a arquitetura de sistemas inteligentes no futuro.

🔗 Leia na íntegra: MIT Technology Review


🛠️ Tendências Globais & Ferramentas

A conta chegou: como a expansão da IA pode custar caro para o clima do planeta

A magia da inteligência artificial generativa tem um custo ambiental altíssimo. Enquanto o mundo busca reduzir emissões de carbono, a demanda por IAs como o ChatGPT provoca uma explosão na construção de data centers, que consomem enormes quantidades de energia, colocando em risco as metas de sustentabilidade.

Um novo relatório do Center for Biological Diversity alerta para essa realidade. Segundo o estudo, se a expansão de data centers para IA continuar no ritmo atual nos EUA, o país não conseguirá atingir suas metas climáticas. O impacto é tão grande que forçaria outros setores da economia a cortar suas emissões em 60% a mais do que o previsto, apenas para compensar a pegada de carbono da tecnologia. Essa é uma conta que, na prática, não fecha.

A solução, aponta o relatório, não é frear a inovação, mas direcioná-la com responsabilidade. A organização defende a criação urgente de regulamentações mais rígidas para o setor, incluindo exigências de maior eficiência energética, transparência no consumo e um compromisso real com fontes de energia 100% renováveis. A mensagem é clara: o progresso tecnológico precisa andar de mãos dadas com a sustentabilidade, para que a revolução da IA não se transforme em um retrocesso climático.

🔗 Leia na íntegra: Center for Biological Diversity


Aviso Legal: Este episódio foi gerado de forma 100% automatizada por inteligência artificial. As informações contidas são baseadas em fontes públicas, devidamente listadas na descrição. Não há revisão editorial humana. Recomendamos a consulta direta às fontes originais para confirmação e aprofundamento das informações aqui apresentadas.

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