IA Hoje
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21/07/2025 – A Governança se Torna Realidade
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21/07/2025 – A Governança se Torna Realidade

No Brasil, ANPD e Judiciário da Califórnia concretizam a governança da IA. OpenAI lança ChatGPT Agent; pesquisa busca raciocínio mais confiável.

Edição #202.2025

Faaaaaala, galera! No episódio do IA Hoje desta segunda-feira, 21 de julho de 2025, a inteligência artificial sai de vez do campo das ideias e aterrissa no mundo real. A era do "potencial" está dando lugar à era da "implementação", e com ela vêm as regras, as responsabilidades e as ferramentas que definirão a próxima década.

No Brasil, a governança da tecnologia ganha corpo com a ANPD se preparando para assumir o papel de agência reguladora de IA, um movimento que promete trazer clareza e segurança jurídica para o nosso ecossistema. Do outro lado do hemisfério, nos Estados Unidos, o maior sistema judiciário do país, o da Califórnia, não espera pelo legislativo e implementa suas próprias regras formais para o uso de IA generativa em tribunais, criando um precedente massivo que ecoará globalmente.

Enquanto as regras são escritas, a tecnologia avança para sua próxima fronteira: a dos agentes autônomos. A OpenAI lança o "ChatGPT Agent", uma ferramenta que não apenas responde, mas executa tarefas complexas no mundo real, transformando a maneira como interagimos com as máquinas. Mas essa nova capacidade exige um nível de confiança sem precedentes, e a comunidade de pesquisa responde na mesma moeda. Um novo paper fascinante revela avanços para tornar o raciocínio dos modelos mais robusto e transparente, ensinando a IA a "pensar sobre como pensa".

E o impacto dessa revolução no mundo real já é mensurável. Um novo estudo da Slack mostra que a adoção da IA no trabalho disparou, trazendo um aumento de 64% na produtividade para quem a usa diariamente.

E hoje, na nossa dinâmica de segunda-feira, o "Radar de Ferramentas" traz duas novidades que prometem automatizar desde a criação de vídeos até o desenvolvimento de aplicativos. Fique ligado!

🎯 Os destaques de hoje

A Governança se Torna Realidade: ANPD no Brasil e Judiciário da Califórnia implementam regras práticas para o uso de IA, movendo o debate do abstrato para o concreto.

A Era dos Agentes Começou: OpenAI lança o "ChatGPT Agent", um assistente que executa tarefas no mundo real e redefine a interação humano-computador.

Pensando sobre o Pensar: Pesquisa de ponta revela como tornar o raciocínio dos modelos de IA mais confiável e menos propenso a erros, um passo crucial para a autonomia.

O Ecossistema Global Acelera: De relatórios da Gartner a novos fundos de investimento em Israel e na Arábia Saudita, o mercado de IA se especializa e se expande globalmente.


🇧🇷 Panorama Brasil

🏛️ ANPD se prepara para assumir papel de agência reguladora da IA no Brasil

A governança da inteligência artificial no Brasil está ganhando contornos definitivos. Em um movimento proativo, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) anunciou que está se preparando para assumir o papel de agência reguladora central para a IA no país. A declaração foi feita por seu presidente, Waldemar Ortunho, durante um evento de alto nível na FGV Direito Rio, sinalizando a intenção da agência de aplicar sua experiência adquirida com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para o novo desafio.

Essa movimentação ocorre enquanto o Congresso Nacional ainda delibera sobre o Projeto de Lei 2338/23, o Marco Legal da IA. A ANPD, no entanto, não está esperando. A agência já lançou iniciativas como um Sandbox Regulatório e uma Tomada de Subsídios, demonstrando uma abordagem de "regulação ágil" que busca construir um arcabouço de governança em paralelo à evolução da tecnologia. A estratégia parece ser a de ocupar um vácuo regulatório, posicionando-se como a escolha natural e mais competente para a tarefa quando a lei for finalmente sancionada. Ao se antecipar, a ANPD não apenas influencia o debate, mas também acelera a criação de um ambiente jurídico estável, essencial para atrair investimentos.

A centralização da regulação na ANPD pode transformar a governança de um obstáculo em um ativo estratégico. Com um interlocutor único para questões de conformidade, as empresas terão mais segurança para inovar. O Brasil, alavancado por sua maturidade em proteção de dados, tem a oportunidade de exportar seu modelo de "IA Responsável" para toda a América Latina.

"O consumidor tem direito de saber por que teve crédito negado. Não basta apenas um 'não'." – Waldemar Ortunho, presidente da ANPD.

🎯 O que está em jogo: A consolidação do Brasil como um líder em governança de IA na América Latina, transformando a regulação em um ativo estratégico para a inovação.

🔗 Leia na íntegra: Exame e Gomes Altimari


🤝 Serpro busca parceria para desenvolver plataforma de "IA Soberana"

O governo brasileiro, através do Serpro, deu um passo estratégico em direção à soberania digital ao lançar um edital de chamamento público para encontrar um parceiro no desenvolvimento de uma plataforma nacional de "Inteligência Artificial Soberana". A iniciativa, anunciada em 8 de julho de 2025, visa criar uma solução tecnológica sob controle estatal, baseada em modelos de linguagem de grande escala (LLMs) treinados especificamente em português e adaptados à realidade cultural e jurídica do Brasil.

Este movimento representa uma mudança de paradigma na estratégia de tecnologia do país. Em vez de ser um mero consumidor de modelos de IA desenvolvidos por big techs estrangeiras, o Brasil busca construir sua própria capacidade fundamental. O controle estatal sobre a plataforma garante que dados sensíveis do governo e dos cidadãos sejam processados em um ambiente seguro e soberano, mitigando riscos de segurança e espionagem. Além disso, um modelo treinado com dados locais tende a ser mais preciso e menos enviesado para aplicações nacionais, desde a otimização de serviços públicos até o atendimento ao cidadão.

A criação de uma "IA Soberana" é uma aposta de longo prazo na autonomia tecnológica. Ela não apenas reduz a dependência de fornecedores externos, mas também fomenta um ecossistema de inovação local, capacitando empresas e pesquisadores brasileiros a construir aplicações sobre uma base tecnológica nacional. A iniciativa posiciona o Brasil como um dos poucos países fora do eixo EUA-China-Europa a investir seriamente na construção de seus próprios modelos de fundação, um ativo estratégico crucial na nova geopolítica da tecnologia.

💡 Ponto crítico: O Brasil está se movendo para se tornar um produtor, e não apenas um consumidor, de tecnologia de IA de base, um passo essencial para garantir a soberania digital e a competitividade na nova economia.

🔗 Leia na íntegra: Serpro


🚀 Negócios & Startups

🛡️ Gartner MQ: CrowdStrike lidera em segurança de endpoint com "IA Agêntica"

O mais recente relatório Gartner Magic Quadrant for Endpoint Protection Platforms, publicado em julho de 2025, nomeou a CrowdStrike como líder pelo sexto ano consecutivo, destacando a empresa por sua visão e capacidade de execução. O principal motor por trás dessa liderança é a inovação em "IA Agêntica", uma nova classe de automação que está redefinindo a cibersegurança.

Ferramentas como a "Charlotte AI Agentic Detection Triage" e os "Agentic Workflows" da CrowdStrike transcendem os copilotos de IA, que apenas assistem o analista humano. Em vez disso, esses agentes são projetados para tomar decisões e executar ações de forma autônoma em tempo real. A validação desta abordagem pela Gartner sinaliza uma mudança de paradigma para toda a indústria. A vantagem competitiva não está mais em apenas "detectar" uma ameaça, mas em "responder" a ela de forma autônoma e instantânea.

O setor de cibersegurança se tornou o principal campo de testes para a IA agentica por uma razão simples: a velocidade. Os ataques modernos são, em grande parte, automatizados e ocorrem em milissegundos, uma escala de tempo em que a intervenção humana é impossível. A automação do ataque força a automação da defesa, criando um ambiente de "evolução adversária" onde a IA dos defensores precisa ser mais rápida e inteligente que a IA dos atacantes. As lições aprendidas neste "crisol" de alta pressão serão, sem dúvida, exportadas para outros domínios de negócios.

"Ao incorporar a automação impulsionada por IA nos fluxos de trabalho de segurança, a Falcon toma decisões críticas de forma autônoma e impulsiona ações em tempo real, entregando a próxima evolução das operações de segurança alimentadas por IA." – Elia Zaitsev, CTO, CrowdStrike.

📊 Impacto: A cibersegurança se torna o principal campo de provas para a IA autônoma, onde a velocidade da automação de ataques força a automação da defesa, criando um novo paradigma de segurança.

🔗 Leia na íntegra: CrowdStrike.com, GuruFocus e CrowdStrike Holdings, Inc.


🌍 Ecossistema Global: Israel e Arábia Saudita impulsionam startups de IA de nicho

A inovação em inteligência artificial está se tornando um fenômeno cada vez mais multipolar e especializado, com ecossistemas fora do Vale do Silício emergindo como centros de excelência em nichos específicos. Duas notícias recentes ilustram perfeitamente essa tendência.

Em Israel, o governo lançou um novo e robusto programa de incubadoras de alta tecnologia, injetando milhões de dólares em financiamento para apoiar startups em estágio inicial em áreas estratégicas e de alto risco, como semicondutores, robótica avançada e bioconvergência. A iniciativa visa manter a liderança global do país em "Deep Tech", fomentando inovações que o capital de risco tradicional poderia considerar muito arriscadas.

Enquanto isso, na Arábia Saudita, a startup Wittify.ai levantou US$ 1,5 milhão em uma rodada pre-seed para construir uma plataforma de IA conversacional com uma proposta de valor única: fluência em mais de 25 dialetos árabes. O sucesso da captação prova que existe um mercado massivo e mal atendido para IAs que possuem "inteligência cultural e linguística". Modelos gigantes treinados predominantemente em inglês, como os das big techs ocidentais, muitas vezes falham em capturar as nuances e a riqueza de outros idiomas e culturas.

Esses casos demonstram que o futuro da IA não será dominado apenas por um punhado de modelos generalistas. Estamos testemunhando o surgimento da "longa cauda" da IA, onde um ecossistema global de startups está criando valor ao resolver problemas específicos para mercados de nicho, provando que a especialização é uma poderosa vantagem competitiva.

"Nosso objetivo é capacitar organizações com uma IA que não trata o árabe como um pensamento tardio, mas como uma língua central." – Nader El-Batrawi, CEO da Wittify.

💡 Ponto crítico: A inovação em IA está se globalizando e se especializando, com startups de nicho em Israel e na Arábia Saudita provando que o futuro da tecnologia não será dominado apenas por modelos generalistas.

🔗 Leia na íntegra: Tech in Asia, Arab News e Wamda


🔬 Pesquisa & Desenvolvimento

🧠 Paper do arXiv revela como tornar o raciocínio de IA mais confiável

Um dos maiores desafios para a implantação de agentes de IA autônomos é sua falta de confiabilidade. O método de raciocínio "Chain-of-Thought" (CoT), que instrui os modelos a pensarem passo a passo, melhorou o desempenho, mas continua frágil: um único erro em um passo intermediário pode levar a uma conclusão completamente errada. Uma nova pesquisa fascinante, intitulada "Deep Hidden Cognition Facilitates Reliable Chain-of-Thought Reasoning", oferece um caminho promissor para resolver esse problema.

Os pesquisadores descobriram algo notável: mesmo quando um modelo está gerando um passo de raciocínio incorreto, suas ativações neurais internas — seus "pensamentos ocultos" — muitas vezes já contêm um sinal que indica a falta de veracidade. O modelo, em algum nível, "sabe" que está errando, mas esse sinal é fraco e acaba sendo ignorado no processo de geração da resposta final.

A solução proposta no paper é criar um "preditor de confiança", um pequeno modelo treinado para "ouvir" esses sinais internos de veracidade. Esse preditor atua como uma espécie de intuição ou consciência, avaliando a confiança do modelo em cada passo de seu raciocínio. Ao integrar esse preditor a um processo de busca, o sistema pode explorar múltiplos caminhos de raciocínio e escolher dinamicamente aquele que o próprio modelo considera internamente como o mais confiável. Essa abordagem representa uma mudança de "forçar o alinhamento" com dados externos para "amplificar a consciência interna" do modelo, um passo crucial para construir IAs mais robustas e seguras.

"Descobrimos que ativações específicas de 'attention heads' refletem de forma confiável a veracidade dos passos de raciocínio no CoT.".

🔎 Olhar adiante: A pesquisa abre um novo caminho para a segurança da IA, focando em amplificar a "consciência interna" dos modelos em vez de apenas forçar o alinhamento com dados externos.

🔗 Leia na íntegra: arXiv


🎓 UNESCO lança plano de ação para IA na educação superior na Ásia

A governança global da IA está se tornando uma realidade prática, com organizações multilaterais liderando a criação de frameworks para setores críticos. Um exemplo disso foi o "2025 High-Level Policy Dialogue in East Asia", promovido pela UNESCO, que resultou no lançamento de um plano de ação concreto para a integração da IA no ensino superior.

O principal resultado do encontro foi um plano de ação conjunto entre a Mongólia e a UNESCO, focado em capacitar a força de trabalho do ensino superior em competências de IA e digitais. Além disso, foi lançado o relatório "Digital Leap in East Asia", que oferece um roteiro para a adoção da tecnologia em toda a região, com recomendações sobre reforma de políticas, infraestrutura e pedagogia.

Essa iniciativa trata a "capacitação em IA" como uma questão de infraestrutura humana, reconhecendo que a corrida pela tecnologia não será vencida apenas por quem tem mais poder computacional, mas também por quem tem a força de trabalho mais qualificada. Ao estabelecer a "alfabetização em IA" como uma competência central, a UNESCO pressiona os sistemas educacionais em todo o mundo a se modernizarem. O plano de ação pode se tornar um modelo para outras regiões, incluindo a América Latina, garantindo que a transformação digital seja inclusiva e ética.

"Enquanto a IA está remodelando a educação, é a colaboração humana que determinará se a transformação é inclusiva, ética e sustentável.".

💡 Ponto crítico: A UNESCO está tratando a "alfabetização em IA" como uma questão de infraestrutura humana, pressionando os sistemas educacionais a se modernizarem para a nova era digital.

🔗 Leia na íntegra: UNESCO e APRU


🌎 Tendências Globais & Ferramentas

⚖️ Califórnia implementa regras formais para uso de IA em tribunais

A governança da IA deu um passo decisivo do legislativo para o judiciário. Em 18 de julho, o California Judicial Council, órgão que define as políticas para o sistema judiciário do estado, aprovou uma nova regra que exige que todos os tribunais que permitem o uso de IA generativa estabeleçam políticas formais de uso até 1º de setembro de 2025.

A regra estabelece que as políticas devem abordar explicitamente os riscos de confidencialidade, privacidade, viés e segurança. Ela proíbe a inserção de informações confidenciais de casos em sistemas de IA públicos e exige que juízes e funcionários tomem "medidas razoáveis" para verificar a precisão de qualquer material gerado por IA.

Sendo o maior sistema judiciário dos EUA, com cerca de 1.800 juízes e cinco milhões de casos por ano, a decisão da Califórnia cria um "padrão ouro" de fato para o uso responsável de IA no setor jurídico. A medida representa a primeira grande "responsabilização institucional" pelo uso da tecnologia. A responsabilidade se desloca do usuário individual para a instituição, que agora tem o dever de criar e aplicar uma política. Isso forçará escritórios de advocacia, empresas de LegalTech e os próprios tribunais em todo o país a adotarem práticas semelhantes para mitigar riscos, profissionalizando o uso de ferramentas de IA no setor.

"A regra atinge o melhor equilíbrio entre uniformidade e flexibilidade." – Juiz Brad Hill, presidente da força-tarefa de IA.

🎯 O que está em jogo: O maior sistema judiciário dos EUA estabelece um "padrão ouro" para o uso de IA, movendo a responsabilidade do usuário individual para a instituição e profissionalizando o setor.

🔗 Leia na íntegra: Canadian Lawyer Mag, PYMNTS.com e CA Courts Newsroom


🤖 OpenAI lança 'ChatGPT Agent' para executar tarefas no mundo real

A OpenAI lançou oficialmente em 18 de julho o "ChatGPT Agent", uma nova e poderosa capacidade que permite ao seu assistente de IA executar tarefas complexas no mundo real. Disponível para assinantes dos planos pagos, o modo "Agente" combina as habilidades do "Operator" (para interagir com a web) e do "Deep Research" (para síntese de informações) para realizar ações de múltiplos passos em nome do usuário, como criar uma apresentação de slides, comprar ingredientes para uma receita ou enviar um relatório de despesas.

Este lançamento marca a transição da indústria de modelos que "geram" informação para agentes que "executam" ações. A interface humano-computador está mudando fundamentalmente: o usuário passa de um "operador de ferramentas" para um "delegador de tarefas". O potencial de aumento de produtividade é massivo, mas a tecnologia também introduz novos riscos de segurança, já que um agente comprometido poderia realizar ações prejudiciais.

O ChatGPT Agent não é apenas um produto; é uma gigantesca máquina de coleta de dados. Ao observar como milhões de usuários delegam tarefas e corrigem os erros do agente, a OpenAI está construindo um conjunto de dados único e inestimável sobre "intenção humana e fluxo de trabalho". Esse feedback é o combustível perfeito para treinar a próxima geração de agentes autônomos, criando um fosso competitivo baseado em "dados de ação" que será extremamente difícil para os rivais replicarem.

"Acho que 2025 é o ano em que passamos do ChatGPT sendo uma coisa super inteligente que pode responder perguntas para o ChatGPT fazendo coisas no mundo real." – Executivo de tecnologia anônimo.

💡 Ponto crítico: A IA está evoluindo de uma ferramenta que gera informação para um agente que executa ações, mudando a interação humano-computador de operação para delegação.

🔗 Leia na íntegra: Forbes, TechRadar e Tom's Guide


📈 Estudo da Slack revela ganhos de produtividade de 64% com IA

A adoção da inteligência artificial no ambiente de trabalho está se acelerando exponencialmente, com impactos mensuráveis e significativos. De acordo com a edição mais recente do Slack Workforce Index, o uso diário de IA por profissionais de escritório aumentou impressionantes 233% nos últimos seis meses.

Os resultados mostram que a IA está se tornando uma clara vantagem competitiva. Os usuários diários relatam ser 64% mais produtivos e 81% mais satisfeitos com seus empregos em comparação com aqueles que não utilizam as ferramentas. No entanto, o dado mais revelador do estudo é que 96% dos usuários afirmaram ter utilizado a IA para realizar tarefas para as quais não possuíam as competências necessárias.

Este número transforma o debate sobre IA de uma simples questão de "automação vs. emprego" para uma discussão sobre "aumento de capacidades". A IA está funcionando como um "andaime cognitivo", permitindo que os trabalhadores superem suas lacunas de habilidade em tempo real e de forma integrada ao fluxo de trabalho. Um profissional que não sabe criar uma macro no Excel agora pode simplesmente pedir à IA para fazê-lo. Isso democratiza radicalmente o acesso a competências técnicas, achatando hierarquias e mudando o foco do valor do profissional da "execução técnica" para a "formulação estratégica do problema".

"O aumento da adoção da IA está remodelando fundamentalmente o ambiente de trabalho." – Denise Dresser, CEO do Slack.

🎯 O que está em jogo: A IA está se tornando um "andaime cognitivo", permitindo que os trabalhadores superem suas lacunas de habilidade em tempo real e mudando o valor do trabalho da execução técnica para a formulação estratégica de problemas.

🔗 Leia na íntegra: Adgully, Marketeer e UC Today


🎬 Ferramentas de vídeo 'One-Click' democratizam a criação de conteúdo

As ferramentas de IA generativa para vídeo estão evoluindo a uma velocidade impressionante, passando de simples geradores de clipes para verdadeiros criadores de histórias. Uma das ferramentas que ganhou destaque recentemente em plataformas como o Product Hunt é a "OpenArt One-Click Video Story".

Com um único clique, a plataforma promete transformar qualquer ideia, roteiro ou personagem em um vídeo completo de um minuto, com múltiplas cenas, movimento, música e uma estrutura narrativa coesa. Isso representa a "produtização da criatividade": um processo complexo e artístico, que tradicionalmente exige as habilidades de roteiristas, editores e diretores, está sendo empacotado em um serviço de software escalável e de baixo custo.

A consequência imediata é a queda drástica da barreira de entrada para a produção de conteúdo de vídeo de alta qualidade. Isso capacitará uma nova geração de criadores, desde pequenas empresas e profissionais de marketing até educadores e artistas independentes. Por outro lado, essa mesma facilidade de produção inevitavelmente aumentará o volume de conteúdo sintético de baixa qualidade, o chamado "IA slop", intensificando o desafio de curadoria e verificação para as plataformas de mídia social e para os consumidores de informação.

💡 Ponto crítico: A "produtização da criatividade" via IA está democratizando a produção de vídeo, mas também intensificando o desafio de curadoria e verificação de conteúdo na internet.

🔗 Leia na íntegra: Product Hunt, Complete AI Training e OpenArt


🛠️ Dinâmica da Segunda-feira – Radar de Ferramentas

No episódio de hoje, apresentamos duas IAs em alta que podem transformar seu fluxo de trabalho:

  1. OpenArt One-Click Video Story: Uma ferramenta de IA que transforma instantaneamente qualquer ideia, roteiro ou personagem em um vídeo completo de 1 minuto, com cenas, movimento, música e narrativa, com um único clique. Ideal para criadores de conteúdo de redes sociais, profissionais de marketing criando anúncios rápidos ou educadores desenvolvendo material visual. Reduz drasticamente o tempo e o custo da produção de vídeo.

  2. Dualite Alpha: Um construtor de IA "local-first" que gera o código para interfaces de usuário (UI) para aplicativos web e móveis a partir de um prompt de texto, uma imagem ou um link do Figma. Perfeito para desenvolvedores e designers que precisam prototipar rapidamente, acelerando o processo de transformar um design em código funcional e permitindo a iteração rápida.


Aviso Legal: Este episódio foi gerado de forma 100% automatizada por inteligência artificial. As informações contidas são baseadas em fontes públicas, devidamente listadas na descrição. Não há revisão editorial humana. Recomendamos a consulta direta às fontes originais para confirmação e aprofundamento das informações aqui apresentadas.

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