IA Hoje
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15/10/2025 - Google na Índia e a revanche humana
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15/10/2025 - Google na Índia e a revanche humana

Google aposta US$ 15 bi na Índia, Samsung promete 7 anos de updates e um estudo mostra: conteúdo humano ainda reina.

Faaaaaala, galera! Chegou a Edição #287.2025 — o 287º capítulo de 2025. Hoje é terça-feira, 14 de outubro, e o IA Hoje tá na área — seu jornal diário de inteligência artificial criado por inteligência artificial. Hoje o papo vai da aposta bilionária do Google para transformar a Índia em um polo de IA, até a revanche do conteúdo humano, que anda engajando 22 vezes mais que o de máquina. E ainda tem a Samsung revolucionando tablets básicos com IA, a Oracle colocando a inteligência direto no banco de dados e o Senado de olho nos direitos trabalhistas da era digital.

Boa! Fechamos a largada da Edição #287.2025 — ou, se preferir, o 287º dia de 2025. Segue o jogo nas matérias e, ó: o IA Hoje é uma iniciativa da área de inovação da Sioux!


🇧🇷 Panorama Brasil

Samsung aposta em IA e 7 anos de updates para seu novo tablet de entrada no Brasil

Sabe aquele tablet de entrada que a gente compra e, em pouco tempo, já parece uma peça de museu? A Samsung decidiu quebrar essa regra!

O mercado de tablets básicos sempre sofreu com o mesmo problema: aparelhos com vida útil curta, que logo ficam lentos e, o pior, sem atualizações de segurança ou de sistema. Isso força o consumidor a trocar de dispositivo com frequência, gerando mais custo e lixo eletrônico. Era o famoso ‘barato que sai caro’.

A grande virada vem com o lançamento do Galaxy Tab A11 no Brasil. A Samsung está redefinindo o conceito de ‘basicão’ ao embarcar o cérebro de inteligência artificial do Google Gemini no aparelho. Mas a verdadeira cereja do bolo não é só a IA. A solução é uma promessa ousada e inédita para essa categoria: a garantia de incríveis sete anos de atualizações de software. Por um preço de R$ 1.099, o consumidor leva pra casa não só um tablet funcional para o dia a dia, mas um dispositivo que vai continuar evoluindo e se mantendo seguro por muito mais tempo. Isso muda completamente a proposta de valor de um produto de entrada.

Essa estratégia não apenas valoriza o bolso do consumidor, mas também eleva a régua para toda a concorrência. A mensagem é clara: o futuro da tecnologia, mesmo a mais acessível, é ser inteligente, segura e, principalmente, duradoura.

🔗 Leia na íntegra: Desbugados.com.br


IA no trabalho: Senado debate o futuro e os riscos aos direitos trabalhistas no Brasil

A inteligência artificial já é uma realidade no ambiente de trabalho, mas a legislação trabalhista brasileira não evoluiu na mesma velocidade, criando um cenário de incerteza e risco. A gestão por algoritmos e a automação, apesar de otimizarem a eficiência, ameaçam direitos fundamentais com demissões baseadas em performance de máquinas, contratações com vieses discriminatórios e vigilância constante dos funcionários. Este é o problema central que levou a Comissão de Direitos Humanos do Senado a realizar uma audiência pública sobre o tema.

O debate com especialistas revelou um consenso: a CLT, em seu formato atual, é insuficiente para proteger os trabalhadores nesta nova era digital. A virada crucial é o reconhecimento por parte do poder público de que a legislação precisa ser atualizada com urgência. A solução proposta não é barrar a inovação tecnológica, mas sim estabelecer um marco regulatório claro e robusto. Isso envolve garantir a transparência dos algoritmos, exigir supervisão humana em decisões críticas como contratações e demissões, e adaptar as leis para que a dignidade do trabalhador seja sempre prioridade. A iniciativa do Senado representa um passo fundamental para que a IA seja uma ferramenta de progresso para toda a sociedade, e não apenas um instrumento para maximizar lucros em detrimento de direitos.

🔗 Leia na íntegra: Www12.senado.leg.br


💼 Negócios & Startups

Google aposta US$ 15 bi e quer transformar a Índia em um polo global de IA

E se eu te dissesse que o futuro da inteligência artificial global está sendo construído longe do Vale do Silício? Pois é, o Google acaba de anunciar um movimento que pode mudar o eixo da inovação mundial.

No cenário atual, a corrida pela soberania em IA é uma verdadeira maratona estratégica. Todos querem um pedaço desse bolo, mas o desenvolvimento de modelos avançados exige uma infraestrutura caríssima e complexa, como data centers de ponta e uma vasta rede de talentos. Esse é o principal gargalo que separa os líderes dos seguidores, uma barreira de entrada que pouquíssimos conseguem superar.

É exatamente nesse ponto que o Google faz sua aposta mais ousada. A empresa vai investir a bagatela de 15 bilhões de dólares para criar um gigantesco hub de infraestrutura de IA na Índia. O plano, que se estenderá pelos próximos cinco anos, até 2030, representa o maior investimento da companhia fora dos Estados Unidos. A ideia é construir uma base sólida para o desenvolvimento e a implementação de IA, aproveitando o imenso capital humano e o vibrante ecossistema de tecnologia indiano.

Na prática, essa decisão não apenas fortalece a posição do Google na Ásia, mas também acelera a descentralização da tecnologia. A Índia deixa de ser apenas um grande mercado consumidor para se tornar um polo produtor de inovação em IA. É um sinal claro de que a próxima onda tecnológica será muito mais distribuída globalmente.

🔗 Leia na íntegra: TechCrunch


🔬 Pesquisa & Desenvolvimento

Oracle revoluciona bancos de dados com IA nativa no novo Database 26ai

E se o seu banco de dados pudesse “pensar” junto com você, sem precisar de intermediários? Tradicionalmente, usar IA nos dados de uma empresa é um processo lento e arriscado. É preciso mover grandes volumes de informação entre o banco de dados e as plataformas de IA, o que gera custos, complexidade e brechas de segurança.

A Oracle está propondo um fim a esse vaivém com o novo Oracle AI Database 26ai. A grande virada é que a inteligência artificial foi arquitetada diretamente no núcleo do banco de dados. Isso permite que modelos de linguagem (LLMs), frameworks de IA agêntica e modelos de embedding no padrão ONNX rodem exatamente onde os dados estão armazenados, de forma segura e otimizada.

O impacto prático é imenso: desenvolvedores podem criar aplicações de IA mais rápido, com mais segurança e menor custo. A estratégia de levar a IA até os dados, e não o contrário, simplifica tudo e promete acelerar a inovação em empresas de todos os tamanhos, tornando a análise inteligente uma capacidade nativa, e não um complemento externo.

🔗 Leia na íntegra: Oracle.com


🛠️ Tendências Globais & Ferramentas

Guerra dos Conteúdos: IA empata com humanos em volume, mas perde feio no engajamento

Lembra daquela onda de pânico de que a IA ia inundar a internet com conteúdo e apagar os humanos da busca? Pois é, parece que o jogo virou. Aquele futuro distópico onde a web seria dominada por textos de máquina, pelo visto, foi adiado.

Desde o boom das IAs generativas, a produção de artigos e posts de forma automatizada explodiu, gerando o temor de que a web se tornasse um mar de textos de baixa qualidade, tornando a busca por informação autêntica uma tarefa impossível. Contudo, um novo relatório da empresa de SEO Graphite traz uma reviravolta: a maré de conteúdo de IA não só parou de crescer, como agora está empatada em volume com o conteúdo humano. O mais impressionante, no entanto, é a sua performance. Páginas escritas por humanos recebem, em média, 19 vezes mais impressões e 22 vezes mais cliques do que suas contrapartes artificiais.

A explicação para essa virada tem nome e sobrenome: Google. As atualizações recentes do buscador, focadas em “conteúdo útil”, estão efetivamente penalizando o spam gerado por IA e recompensando material que demonstra experiência e autenticidade. A estratégia de “quantidade sobre qualidade” está se mostrando um tiro no pé. No fim das contas, o toque humano e a relevância ainda são os reis do conteúdo digital, mostrando que a IA é uma ótima ferramenta de auxílio, mas não substitui, por enquanto, um criador de verdade.

🔗 Leia na íntegra: Axios


Aviso Legal: Este episódio foi gerado de forma 100% automatizada por inteligência artificial. As informações contidas são baseadas em fontes públicas, devidamente listadas na descrição. Não há revisão editorial humana. Recomendamos a consulta direta às fontes originais para confirmação e aprofundamento das informações aqui apresentadas.

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